Com o objetivo de incentivar a pesca responsável, com respeito aos limites do meio ambiente e obter maior adesão ao período do defeso, a SMDS – Secretaria de Desenvolvimento Sustentável está capacitando os pescadores com alternativas de sustento econômico na pesca.
Na comunidade do Pantanal, a SMDS implantou o projeto piloto de criação de ostras, como forma de subsistência para os catadores de caranguejo durante o período do defeso. Segundo o Secretário, Francisco José, a iniciativa beneficiará cerca de 150 pessoas, capacitadas pelo Engenheiro de Pesca, Leonel Martins, que prestará assistência durante o processo de implantação e colheita das ostras.
Outra alternativa de subsistência é a implantação do projeto piloto “Algacim” de cultivo de algas marinhas na Praia do Xavier. Diante da dificuldade dos pescadores locais em encontrar cardumes próximo à praia, obrigando-os a passar mais dias longe de casa, a Secretária está desenvolvendo o cultivo das algas marinhas, que somará como fonte de renda para os pescadores e marisqueiros da comunidade.
Além dos projetos de capacitação no cultivo de ostras e de algas marinhas, a SMDS promoveu em parceria com as Secretarias de Saúde e Ação Social uma Ação Cidadã para expedição de documentos, corte de cabelo e atendimentos na área da saúde. A iniciativa auxiliou os pescadores e catadores de caranguejo a adquirirem ou atualizarem sua documentação pessoal para serem inseridos no Sindicato dos Pescadores Artesanais, e em seguida a criação da 1ª Associação de Catadores do Ceará ligada a um sindicato, segundo Leonel Martins. Como sindicalizados, eles receberão carteirinhas na categoria de catadores e poderão ser enquadrados no Programa Setorial de Aquicultura e Pesca do Governo Federal.
A iniciativa teve destaque no caderno Especial Pesca e Aquicultura, do Jornal O Povo, com a participação do Prefeito Chico Vaulino.
Foto Denilson Siqueira
2 Comentários:
Excelente notícia. É preciso capacitar os pescadores para que nos períodos de defeso eles possam sobreviver exercendo outra atividade como a criação de ostras ou fazendas de algas marinhas.
Poderiam aproveitar essas capacitações para ensinar também que a maioria dos peixes tem como berçario o estuário do Rio Acaraú e que muitas espécies, antes comuns por aqui, já são difíceis de encontrar por conta da pesca predatória no período de defeso. Não custa nada informar.
Prezado Fernando Veras,
Estaremos enviando sua sugestão para a Secretaria de Desenvolvimento Sustentável, especificamente para o setor que está responsável pelo Projeto.
Obrigado pela participação sugestiva.
Grato,
Coordenadoria de Comunicação Social
Postar um comentário