quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Administração valoriza pescador

Com o objetivo de incentivar a pesca responsável, com respeito aos limites do meio ambiente e obter maior adesão ao período do defeso, a SMDS – Secretaria de Desenvolvimento Sustentável está capacitando os pescadores com alternativas de sustento econômico na pesca.
Na comunidade do Pantanal, a SMDS implantou o projeto piloto de criação de ostras, como forma de subsistência para os catadores de caranguejo durante o período do defeso. Segundo o Secretário, Francisco José, a iniciativa beneficiará cerca de 150 pessoas, capacitadas pelo Engenheiro de Pesca, Leonel Martins, que prestará assistência durante o processo de implantação e colheita das ostras.
Outra alternativa de subsistência é a implantação do projeto piloto “Algacim” de cultivo de algas marinhas na Praia do Xavier. Diante da dificuldade dos pescadores locais em encontrar cardumes próximo à praia, obrigando-os a passar mais dias longe de casa, a Secretária está desenvolvendo o cultivo das algas marinhas, que somará como fonte de renda para os pescadores e marisqueiros da comunidade.
Além dos projetos de capacitação no cultivo de ostras e de algas marinhas, a SMDS promoveu em parceria com as Secretarias de Saúde e Ação Social uma Ação Cidadã para expedição de documentos, corte de cabelo e atendimentos na área da saúde. A iniciativa auxiliou os pescadores e catadores de caranguejo a adquirirem ou atualizarem sua documentação pessoal para serem inseridos no Sindicato dos Pescadores Artesanais, e em seguida a criação da 1ª Associação de Catadores do Ceará ligada a um sindicato, segundo Leonel Martins. Como sindicalizados, eles receberão carteirinhas na categoria de catadores e poderão ser enquadrados no Programa Setorial de Aquicultura e Pesca do Governo Federal.
A iniciativa teve destaque no caderno Especial Pesca e Aquicultura, do Jornal O Povo, com a participação do Prefeito Chico Vaulino.
Foto Denilson Siqueira

2 Comentários:

Fernando Veras disse...

Excelente notícia. É preciso capacitar os pescadores para que nos períodos de defeso eles possam sobreviver exercendo outra atividade como a criação de ostras ou fazendas de algas marinhas.
Poderiam aproveitar essas capacitações para ensinar também que a maioria dos peixes tem como berçario o estuário do Rio Acaraú e que muitas espécies, antes comuns por aqui, já são difíceis de encontrar por conta da pesca predatória no período de defeso. Não custa nada informar.

Camocim é do povo disse...

Prezado Fernando Veras,
Estaremos enviando sua sugestão para a Secretaria de Desenvolvimento Sustentável, especificamente para o setor que está responsável pelo Projeto.
Obrigado pela participação sugestiva.

Grato,

Coordenadoria de Comunicação Social

Camocim é do Povo
 
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